A confiança é um sentimento que levamos anos a fio para conquistar, é como uma semente rara e frágil semeada em terreno árido, precisa de muitos cuidados e deve ser adubada com: carinho, assiduidade, respeito, atenção, e regada a base de muita verdade. No entanto, em poucos segundos você pode perde - la, basta um julgamento negativo de um terceiro, sobre um deslize seu, e a semente esta perdida. O terreno novamente esta sem vida, seco e infértil.
Assim como o terreno, esta o homem da sociedade moderna, árido e seco. Os acontecimentos diários, bem como as soluções a eles oferecidos, vem contribuindo para um retrocesso humanitário, a alienação de idéias e o individualismo de ações. Somos os únicos seres deste planeta, com capacidade de analisar ação e reação, espaço e tempo. Todavia, estamos programados para aceitar apenas a perfeição e repudiar a fraqueza, e assim, perdemos nossa maior evidência da homo sapiência, a capacidade de perdoar e de acreditar na mudança das pessoas.
Deveríamos começar mudando nossas próprias atitudes em virtude do coletivo, e deixar de buscar a adaptação do coletivo a nossas próprias idéias individuais, já dizia o ditado " O homem sábio adapta - se ao mundo, o tolo insiste em tentar adaptar o mundo a si". Deixemos de buscar culpados, como forma de dilubriar as pessoas de nossas próprias responsabilidades sociais.
As atitudes, essas sim ficam cravadas no fundo de nosso consciente, as palavras, essas são como folhas ao vento.
Por: Tiago Birimba
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