Sei que muitas vezes me pediu que não me entregasse assim.
Também sei que no final dessa história, quem pode pagar a conta é você.
A vida é a construção de pequenos lapsos de tempo que costumamos chamar de momentos. Essa construção deve ser vivida em 360 graus, assim nada se perde e tudo é vivido.
O universo costuma as vezes
nos surpreender, sabe algo que não podemos explicar apenas com a lógica? Algo,
que a convicção garante sua veracidade, porém a transcendência permite a
devaneio da confusão com um sonho?
A originalidade desses
pequenos recortes de tempo vividos permite o fraquejo da saudade, que prefiro defini-la
não como sinônimo de distância, mas de momentos inesquecíveis vividos. Pois
bem, assim podemos descrever o que aconteceu:
A leveza do vento ao tocar o
rosto de uma bela donzela em um final de tarde ensolarado.
Assim como a rara e calma água
de um riacho, Clara.
Com curvas perfeitas, um rio
de charme que esconde em sua profundidade mistérios envoltos na densidade de
sua presença e charme de seu sorriso pujante;
Contrastando com o verde
intenso da floresta, seus olhos radiam luzes que iluminam e traz vida;
No cair da noite, os bichos cantam,
gritam e festejam sua presença e ao raiar do dia suas mãos me tocam como o
orvalho deslizam nas folhas vividas de verde.
Hó natureza divina, sua beleza
é Clara, sua presença é rara e vive – la é ama – la.
Olhando com olhos mortais,
vividos por um espírito imortal e escrito por um poeta, não consigo descrever
como é bom ter estado com você, todavia, não pode ficar sem uma definição,
seria profanar sua majestade, e que pese sua subjetividade chamarei sabor de nuvem,
não pode ser explicado, mas não há quem diga que não seja divino.
Por: Tiago Birimba