" O frio bate a porta, e por mais que você a feche, o calafrio que sobe pela espinha doçal é inevitável, talvez não pelo frio que assola a noite cidade a fora, mas pela falta que você me faz, a noite vai passando, e em passos calmos e silenciosos vagueio pela casa, numa tentativa de buscar razões para toda essa ansiedade.
A água do chuveiro serpenteia meu corpo como lâminas afiadas, cada gota que cai me traz uma lembrança sua, e a cada lembrança, o meu corpo vai se cansando aos poucos, tornando - me fraco. Chegando em meu quarto, deleito em minha cama fria, que também chora tua auxenia, ficamos eu, a cama e o frio reclamando sua falta ..."
Por: Tiago Birimba
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